COVID-19 e Traqueostomia
Resumo
Em 2019, os primeiros casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) surgiram em Wuhan, China. No final de fevereiro de 2020, o primeiro caso brasileiro foi confirmado na cidade de São Paulo e dia 11 de março a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o estado da contaminação de COVID-19 à pandemia. A gravidade e evolução da doença exigiram uma análise criteriosa, e procedimentos importantes como a traqueostomia, levaram à criação de protocolos específicos para sua realização em pacientes com COVID-19. A decisão de realizar traqueostomia no paciente com COVID-19 deve ser criteriosa, por se tratar de procedimento gerador de aerossóis pela via aérea superior onde a carga viral de SARS-CoV-2 é alta. Após a decisão de realizar a traqueostomia, esta deverá ser realizada em sala com pressão negativa. A técnica utilizada poderá ser convencional (TC) ou percutânea (TP). Como não existem estudos prospectivos e randomizados mostrando a superioridade de uma técnica em relação à outra, a decisão entre a TC e TP dependerá em grande parte da experiência da equipe que realizará o procedimento.Downloads
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