TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DA ARTERIA POPLITEA: RELATO DE CASO
Autores
Gabriele Gutierres BARUFFI
Joana Araújo RIBEIRO
Lorena Rodrigues RUAS
Sthephano Atique GABRIEL
Resumo
Os aneurismas de artéria poplítea (AAP) são incomuns, mas causam morbidade e mortalidade significativas. No entanto, a artéria poplítea é o segundo local mais frequente de aneurisma arterial, sendo dos aneurismas periféricos o mais frequente. Aqueles > 2 cm de diâmetro e aqueles que são sintomáticos devem ser considerados para tratamento intervencionista. Duas abordagens para reparo cirúrgico são descritas na literatura, posterior e medial; entretanto, o método “padrão ouro” de reparo permanece controverso.
Em alguns casos, a experiência do operador e a disposição para posicionar o paciente podem se constituir barreiras para o uso das técnicas. Por isso, os especialistas vasculares devem ser treinados e devem empregá-las sempre que a anatomia do aneurisma permitir. Evidências de alto nível de ensaios clínicos randomizados bem planejados e adequadamente desenvolvidos são necessárias para tirar conclusões sólidas com relação aos méritos relativos das abordagens e seus benefícios de curto e longo prazo. Este artigo tem como objetivo relatar um caso clínico e comparar as duas possíveis abordagens de aneurisma da artéria poplítea, medial e posterior.