NOVA ABORDAGEM DE PROTEÇÃO VASCULAR NO PACIENTE COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Autores
MARIANO, Aline Manoel dos Santos MARIANO
Sthefano Gabriel ATIQUE
Resumo
Sabe-se que pacientes com doença arterial periférica possuem risco aumentado de complicações, como morbidade e mortalidade cardiovascular, sendo reduzidas pelo uso de antiplaquetários.
Esse foi um estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, no qual foram recrutados pacientes com história de doença arterial periférica de extremidades inferiores, de artérias carótidas ou com doença arterial coronariana com índice tornozelo-braquial inferior a 0,9. Após um período experimental de 30 dias, os pacientes foram aleatoriamente designados a receberam rivaroxabana (2,5 mg duas vezes ao dia) mais aspirina (100 mg uma vez ao dia), rivaroxabana isolada (2,5 mg duas vezes ao dia com aspirina placebo uma vez ao dia) ou aspirina isolada (100 mg uma vez ao dia com rivaroxabana placebo duas vezes ao dia).
A rivaroxabana em baixa dose administrada duas vezes ao dia em associação com a aspirina uma vez ao dia, reduziu os principais efeitos adversos cardiovasculares e nos membros em comparação com a aspirina isoladamente. Embora essa combinação tenha aumentado o risco de sangramento, esse sangramento não foi considerado fatal ou crítico.