ESTUDO SOBRE AS RESPOSTAS INTRACELULARES AO ESTRESSE ETANÓLICO EM KLUYVEROMYCES MARXIANUS CCT7735
Autores
Amanda Fernandes BRITO
União das Faculdades dos Grandes Lagos - UNILAGO
Resumo
A produção do etanol como combustível é uma alternativa promissora a utilização dos combustíveis fósseis. Nesse contexto, os resíduos agroindustriais têm despontado como matérias-primas capazes de aumentar a produção de etanol sem competir com a produção de alimentos. Assim, tanto o soro de queijo, quanto subprodutos lignocelulósicos podem ser utilizados como substratos para a produção de etanol. No entanto, a levedura Saccharomyces cerevisiae é incapaz de metabolizar a lactose presente no soro de queijo e de crescer nas elevadas temperaturas requeridas no processo de Sacarificação e Fermentação Simultâneas (SSF) de biomassa lignocelulósica. Por outro lado, Kluyveromyces marxianus CCT 7735 fermenta lactose e cresce em altas temperaturas. Todavia, esta levedura tem o seu crescimento inibido em altas concentrações de etanol. Em S. cerevisiae as respostas adaptativas ao etanol envolvem várias proteínas e metabólitos, porém em K. marxianus CCT7735 elas são desconhecidas. Contudo, a análise dos mecanismos envolvidos na tolerância ao etanol descritos na literatura tem contribuído para o entendimento das respostas moleculares ao estresse etanólico em K. marxianus CCT 7735.